Pela janela vejo a chuva cair; fico em silêncio com o pensamento longe. Lembro de risadas, choros, abraços, momentos...
Monto histórias na minha cabeça; histórias essas que eu não sei se podem ser reais um dia, mas que com certeza dariam um belo livro.
Pego papel e caneta e começo a escrever; são palavras soltas, pensamentos perdidos.
Normalmente eu paro e penso bem no que escrever e como fazê-lo, mas as vezes, é bom escrever aleatoriamente e simplesmente deixar que os pensamentos virem palavras. Isso liberta, renova.
Pela mesma janela que eu vejo a chuva, entram os sons da rua que misturam-se com a música que estou a ouvir. Fica uma leve confusão na sala (essa confusão se parece muito com com minha mente inquieta). Mas é no meio desses sons misturados que eu escrevo; não sei exatamente o que, mas escrevo.
Mas se não sabe, por que escreve?
Para não me sufocar com as palavras.
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